terça-feira, 21 de outubro de 2014

Me levo a dizer...

Levando em consideração as dores e os desamores e parando para pensar direitinho, talvez a alternativa mais sensata seria deixar de lado essa coisa de amar. Mas olha, não é que nós seres humanos somos tão masoquistas assim. Só que a vida é tão vazia quando não se tem alguém. Quem ama sofre: é o que mais ouvimos por aí. Não deixa de ser verdade. Mas prefiro arriscar do que morrer de tédio. Até me levo a dizer – e não sei até que ponto isso é certo – que a vida sem as dores seria bem chata. Assim como uma vida sem alegria é deprimente. Tudo na vida tem dois lados, e em alguns casos até mais de dois. Estamos submersos em um mar de escolhas e amo a liberdade que isso nos permite vivenciar. Erre, arrisque, acerte, espere, lute, ganhe, perca, mas faça o que fizer: não deixe de amar. Ame a vida, ame as pessoas, apaixone-se loucamente e mude seus planos. Mas viva. E viva intensamente.

(Beatriz Cortes)

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